25 de maio de 2009

De volta para casa...

Não há nada no mundo como a casa da gente. Mesmo quando estamos de saco cheio, queremos um espaço só nosso (para aqueles que moram com os pais, família e companhia) a nossa casa é sempre acolhedora.

Ao ficar muito tempo longe, as roupas vão ficando sujas e mesmo que se lave, não tem o cheirinho de roupa limpa igual em casa. O travesseiro não é igual ao de casa, nem o sofá, nem a geladeira.
Mas é claro, que é uma relação de amor e ódio (pelo menos no meu caso). Fico entendiada em casa mas quando fico longe sinto falta do edredon e do botões (ursinho que mora na minha cama).

O mesmo acontece com nossa cidade natal. Em Brasília fico sufocada (às vezes literalmente) querendo novos ares, chego no Rio e tudo é novidade. O clima, o ar, as pessoas. Depois de um tempo percebo, não é minha casa. Claro que casa é o lugar onde o coração fica tranquilo, claro também, que lá (Rio) pode vir a ser minha casa, mas enquanto não é, sinto falta do meu lar de verdade.

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