19 de junho de 2009

Filmes do mês

Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a shopaholic)


Esse filme faz uma referencia óbvia a Sex and the City no quesito roupas, já que quem fez os figurinos foi Patricia Field, que vestia Carrie e companhia no seriado. Além disso, para mim, tem também um quê de Legalmente Loira, pelo jeitinho estabanado e encantador da personagem principal. E é claro que tem todo aquele clichê digno de uma comédia hollywoodiana, mocinha que faz as coisas erradas consegue dar certo, se apaixona, mas tem um segredo que quando o carinha descobre acaba a relação.

Na história Rebecca Bloomwood é viciada em comprar e acontece que o lugar onde ela trabalha fecha, daí ela tem que arranjar um emprego o mais rápido possível pra pagar as contas dos cartões de crédito. Nisso, ela tenta uma entrevista numa revista de moda, no entanto acaba numa revista sobre mercado financeiro. Apesar de não saber nada sobre finanças, a moça faz sucesso por escrever uma coluna sobre economia usando exemplos de moda.

Claro que essas sortes só acontecem em filmes, além disso, tudo acontece muito rápido na história, acho que para conseguir colocar vários fatos em menos de duas horas, muita coisa vai se atropelando pelo filme. Por exemplo, em meia hora ela já consegue emprego na revista de finanças, vira um sucesso nacional e tem um caso com o chefe... Ufa!

Ele Não Está Tão a Fim de Você (He's Just Not That Into You)

Esse outro filme também tem uma associação com Sex and the City, pois foi baseado em um livro escrito por Greg Behrendt e Liz Tuccillo, que foram roteirista da série. Já nessa história o figurino não tem nada de especial, muito pelo contrário, eles conseguiram arranjar umas roupinhas horrendas pra Scarlett Johansson.

No filme, a jovem Gigi tenta a todo custo encontrar um cara legal, mas acaba caindo em todas desculpa esfarrapa inventada pelos homens (“eu te ligo”, “não é você, sou eu”, e outras desculpas do tipo), nesse meio tempo várias histórias se entrelaçam.

Apesar de a história mostrar muita coisa verdadeira e um tanto de clichê de filme romântico, a gente pode aprender algo completamente oposto do que o filme quis no começo passar. No principio tudo é meio cínico e seco: os caras não ligam, inventam desculpas e desaparecem; só que no fim das contas, todo mundo tem seu final feliz e a mocinha encontra o amor em um lugar inesperado. Ou seja, não precisa se preocupar com a lição passada no filme, pois no fim das contas você será a exceção da regra! Meio sem propósito, hein?

Gente e o que foi a interpretação do Ben Affleck nesse fim? A cara que ele fazia nas paradas dramáticas, sinceramente, me deu medo. Veja a foto a cima, você não concorda?

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